Edição/reimpressão: 2009
Páginas: 212
Editor: Casa das Letras
ISBN: 9789724619187
1 Exemplar (Espaço Culturalmente)
Sinopse
António Aleixo compõe e improvisa nas mais diversas
situações e oportunidades. Umas vezes cantando numa feira ou festa de aldeia,
outras, a pedido de amigos que lhe beliscam a veia; ora aproveitando traços
caricaturais de pessoas conhecidas, ora sugestionando por uma conversa de tom
mais elevado e a cuja altura sobe facilmente.
Passeando, sozinho, a guardar umas cabras ou a fazer
circular as cautelas de lotaria - sua mais habitual ocupação, por isso também
chamado «poeta cauteleiro» - ou acompanhado por amigos, numa ceia ou num café,
o poeta está presente e alerta, e lá vem a quadra ou a sextilha a fixar um
pensamento, a finalizar uma discussão, a apreciar um dito ou a refinar uma
troça. E, normalmente, a forma é lapidar, o conceito incisivo e o vocabulário
justo e preciso.
O que caracteriza a poesia de António Aleixo é o tom dorido,
irónico, um pouco puritano de moralista, com que aprecia os acontecimentos e as
ações dos homens.
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